Eugenio Goussinsky, do R7 Paulinho Pavesi morreu no hospital em Poços de Caldas em 2000 Reprodução/ppavesi.blogspot.com.br O tráfico de órgãos é um crime silencioso, sem tiros, sem assaltos, muitas vezes sem palavras. Deixa rastros de dor nos familiares de pessoas levadas à morte. E, no Brasil, está cada vez mais difícil de ser rastreado, detectado, punido, apesar da garantia de instituições médicas de que é muito difícil um órgão ser transplantado irregularmente. Muitos casos, que estão próximos de ser configurados dentro desta definição, acabam sendo diluídos pelos argumentos de advogados e por inúmeros recursos, deixando claro que, mesmo com decisões judiciais a favor, é muito difícil, pela sua subjetividade, enquadrar alguém pela prática deste crime. Um dos exemplos mais conhecidos está correndo risco até de prescrever, segundo o juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro. A própria defesa diz que o julgamento de médicos
Filhote de tigre siberiano de apenas um mês e meio de vida em zoológico particular na Hungria (Stringer/Reuters/VEJA) Estima-se que entre 20.000 e 30.000 elefantes são abatidos por ano ilegalmente. Desde 2007, o comércio ilegal de marfim mais do que duplicou. O tráfico de vida selvagem ameaça a biodiversidade do planeta e coloca em perigo de extinção espécies como os elefantes, os rinocerontes e os tigres. O tráfico de espécies selvagens é, de acordo com a Comissão Europeia, o quarto negócio ilegal mais lucrativo do mundo, atrás apenas do tráfico de drogas, de seres humanos e do comércio de armas. Estima-se que o lucro anual da atividade gire em torno de 8 bilhões a 20 bilhões de euros. O Parlamento Europeu debate nesta quarta e vota nesta quinta um relatório que aborda a forma como a UE e os Estados-membros devem intensificar os esforços para combater o tráfico de espécies selvagens . O documento foi elaborado pela eurodeputada britânica Catherine Bearder, que defende a